1 de agosto de 2012



Apesar de ser dito algumas vezes, ao longo do artigo, para chamar o veterinário, nunca é de
mais dizer que, em qualquer situação fora do normal, e mesmo frequentemente, por uma
questão de controlo, o veterinário deve ser chamado, mesmo que não pareça ser necessário.
Nunca tente tratar o  cavalo por autorecriação, nem administre nada ao mesmo, sem indicação
e ordem do veterinário.
  Doenças do aparelho respiratório
Pulmoeira
Doença comum provocada por alergia ao pó ou esporos de fungos. O cavalo pode tossir, tanto
no estábulo, como a trabalhar. Poderá haver algum corrimento nasal, em especial depois do
trabalho. O ritmo respiratório poderá aumentar e a respiração passa a ser mais precipitada. A
temperatura corporal mantém-se normal.
Apesar da pulmoeira ser permanente, pode ser controlada de acordo com procedimentos
correctos e mais adequados (como molhar o feno, dar erva semi-seca e embalada em vácuo,
mudar a camapara aparas de madeiraou papele manter o cavalo ao ar livre o máximo tempo
possível).
Para diferenciar esta doença de outras, cujos sintomas sejam tosse e corrimento nasal, como a
infecção bacteriana crónica, um veterinário deverá ser chamado.
Dictiocaulose
Provoca uma tosse crónica com ou sem corrimento nasal e pouca resistência ao exercício. É
visível, em cavalos que pastaram com burros. Esta doenaça é transmitida entre burros e de
burros para cavalos, mas não entre cacavlos. Os cavalos que pastam com burros devem ser
desparasitados contra esta doença, com regularidade.
Resfriados das vias nasais
É similar à do tipo humano. O cavalo pode não ter febre, não ter vontade de comer e
desenvolver um corrimento nasal ou tosse. Caso os sintomas se verifiquem, há que isolar o
cavalo, mantê-lo quente, não o fazer trabalhar e chamar o veterinário.
A vacinação protege contra vírus específicos e reduz os sintomas. Só se volta a pôr o cavalo a
trabalhar depois de completamente recuperado, dada a fragilidade em que as vias respiratírias
ficam.
Dado o alto índice de contagio das doenças virais, há que verificar outros animais.A verificação
 Doenças de cavalos
da tremperatura deve ser feita duas vezes por dia (caso esta suba, deve parar-se o trabalho
imediatamente).
Há bactérias que provocam os mesmos sintomas.
Gurma
É uma infecção bacteriana altamentecontagiosa, provocada pela Streptococcus cusequi. Os
principais sintomas são as temperaturas altas e pus nas narinas. O cavalo terá um ar
descorado e sem apetite. Desenvolve abcessos na região da mandíbula e do pescoço. Há que
isolar o animal dos outros e chamar, imediatamente, o veterinário.
Enjoo de movimento
É provocado pelas viagens longas e os sintomas são semelhantes aos da gripe: febre alta,
palidez, pouco apetite e aumento do ritmo respiratório.
Poderá ser agravado por pneumonia ou pleurisia. Se o cavalo ficar descolorado após uma
viagem longa e tiver febre, há que chamar o veterinário sem mais demoras. O cavalo deve
manter-se quente e em repouso total.
Cornage
O facto de um cavalo fazer barulho ao inspirar pode reflectiruma obstrução parcial da laringe,
comprometer a performance e provocar cansaço e falta de ar prematuros ao cavalo.  O assobio
é um som agudo, o roncomais grave e grave.Ambos podem ser provocados pel,a paralisia de
uma corda vocal.Alguns cavalos fora de forma fazem este som, que desaparece conforme vão
ficando mais em forma.
Epistaxe
É uma perda de sangue  palo nariz. A hemorregia, associada ao exercício, não e comum,
podendo ser resultado de um problema grave nas vias respiratórias aéreas superiores da
cabeça, em especial, ou de um crescimento anormal (hematoma etmóide) ou, ainda, uma
infecção fungicida(micose da bolsa gutural).
Uma hemorregia nasal após o exercício é comum e pode ter origem nos pulmões, após o
galope. O sangue costuma ser engolido, e não aparece nas narinas.Este tipo de hemorregias
não é um problema, mo entanto, uma hemorregia dos pulmões que seja forte pode
comprometer a performance e poderá reflectir outras doenças pulmonares.
Se depois do exercício aparecer sangue nas narinas do cavalo, por mais de uma vez, é muito
importante chamaro veterinário.
Diarreia
          Causas:
-Alteração súbita da alimentação;
-Ansiedade;
 Doenças de cavalos
-Parasitas ou uma infecção bacteriana (salmonelose)
   Esta infecção é transmissível a outros animais e pessoas, pelo que o animal infectado deve
permanecer isolado e quem tratar deste deve lavar as mãos no fim.
          Sintomas:
-fezes moles ou diarreia.
Tratamento:
  O tratamento deve ser administrado somente pelo veterinário, no entanto, enquanto espera
que este chegue, pode ir pondo uma ligadura na cauda, para evitar que esta se suje. Pode
também esfregar vaselina nas nádegas do animal, para evitar que a pele inflame por estar
sempre húmida.
   Deve ser dada muita água fresca ao cavalo.
  Para evitar estes problemas, há que desparasitar o animal regularmente.
Perda de Peso
          Causas:
-Alimentação inadequada;
-Dificuldade em comer devido a problemas dentários;
-Parasitas;
-Vertigem do pasto;
-Dano na parede do intestino;
-Não conseguir absorver bem os nutrientes;
-Doença no fígado(envenenamento por tasna);
-Doença no rim.
          Sintoma:
-perda de peso inesplicável, mesmo que o cavalo coma naturalmente.
Tratamento:
O vaterinário deve ser chamado quando o sintoma se faz sentir, num intervalo de tempo fora
do normal e o animal não consegue engordar.
Parasitas
   Os parasitas são ingeridos no prado. As larvas maturam na parede do intestino e as adultas
poem ovos que passam para as fezes.
   Um grau alto de infecção pode matar o animal.
 Causas:
-Ingestão de larvas de parasitas no prado;
Sintomas:
-Perda de peso;
-Diarreia;
-cólicas;
-má condição física.
          Tratamento:
-Fazer a gestão do prado, que consiste em apanhar os cagados pelo menos duas vezes por
dia, do prado, de forma a evitar a contaminação e quebrar o crescimento larvar;
-Desparasitar o animal. Na desparasitação, é importante mudar o desparasitante todos os
anos, para evitar que os parasitas se tornem imunes ao mesmo;
-Combinar estas duas técnicas é bastante frutífero.
O veterinário deve ser chamado caso os sintomas não melhorem.

Vamos ver a seguir um resumo das enfermidades mais importantes que afetam os eqüídeos. Um programa efetivo de prevenção e sanidade é muito importante para uma boa criação e, ele é possível se houver uma integração e cooperação entre criador e médico veterinário.
Veja algumas medidas profiláticas importantes: 
  • Amamentar os recém-nascidos com a maior quantidade de colostro, dentro das primeiras 36 horas de vida (imunidade passiva);
  • Vacinar contra as doenças bacterianas e viróticas, comuns ou endêmicas em sua região;
  • Limpar e desinfetar as instalações. Isto deve ser efetuado com mais freqüência (duas vezes por semana) durante surtos de doenças;
  • Combater periódica e regularmente as moscas, mosquitos, carrapatos e outros ectoparasitas, através de pulverizações com inseticidas;
  • Construir esterqueiras;
  • Exigir atestados de sanidade (principalmente de anemia infecciosa) de todos os animais recém-adquiridos;
  • Proceder a exames periódicos de fezes, para determinação dos tipos de endoparasitos, para seu combate eficaz;
  • Esterilizar, por fervura, todo material cirúrgico (tesouras, bisturis, facas, etc), agulhas, seringas, abre-bocas etc., antes de seu uso em cada animal;
  • Em exposições e feiras, evitar o uso de objetos e instrumentos de outros proprietários, sem a devida desinfecção;
Proporcionar aos animais água abundante e limpa, bem como o verde de boa qualidade, ração balanceada e mistura mineral completa.